O filme da vez, ou melhor, os filmes da vez foram: Em defesa da honra e Meu nome não é Johnny.
Esta é a temática de Em defesa da honra (Deacons for defense), onde um grupo de negros da cidade de Bogalusa, no estado da Louisiana lutam contra a organização racista Ku Klux Klan (KKK) para ter os mesmo direitos que os brancos. Esta história é baseada em fatos reais e foi uma importante passagem da história americana, onde a segregação racial começava a desaparecer.

É incrível como o ser humano pode fazer o mal e se dizer correspondente de Deus no mundo para limpar etnicamente a sociedade. Já sabia da existência e dos malefícios da KKK, mas a história mostra muito mais, mostra a luta de um povo onde a dignidade e a igualdade é a recompensa.
Ainda hoje há pré-conceito perante aos negros, pode não ser tão explícita como antigamente, mas no fundo, no fundo ainda há.
Vale lembrar que a KKK ainda existe, e tem representantes legais no senado americano; estes dizem
“Quando duas mãos se encontram, reflete no chão a sombra de uma mesma cor”.
Depois deste “soco no estômago”, assistimos ao filme brasileiro Meu nome não é Johnny; é a história de João Estrela, típico playboy carioca que gostava de festas e que se meteu no mundo do crime, segundo as palavras dele, sem notar, quando ele viu já era conhecido em toda a cidade pelo seu “trabalho”. Por sua ingenuidade e falta de experiência no trato dos negócios foi pego pela delação de um antigo cliente.
O filme onde o protagonista é Selton Mello, novamente fazendo um grande trabalho, arrecadou em um final de semana R$ 2,09 milhões, contabilizando 203.400 espectadores; um grande público para um grande investimento.

Mesmo não gostando da temática de Meu nome não é Johnny, recomendo, pois é um filme nacional de ótima qualidade.
Já Em defesa da honra vale a pena os seus 99 minutos, excelente.
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