quarta-feira, 30 de julho de 2008

Escritores da Liberdade - CINEMATECA I

O dia foi complicado hoje, e fiquei sem muito tempo para escrever sobre o assunto que queria abordar; este, será tema de uma postagem em breve.

Ontem, depois de chegar em casa meu pai me convidou pra ver um filme que ele tinha alugado, pelo nome pensei que fosse um mela “cueca qualquer”, mas Escritores da Liberdade retrata dificuldade de uma professora recém formada em socializar e ensinar estudantes que enfrentam problemas com a lei, de comportamento, e de aprendizado. Estes jovens vivem em uma constante guerra étnica de gangues prejudicando o ensino e fazendo com que a própria instituição não acredite neles.


Um belo filme, que traz uma mensagem muito real da segregação racial vivida no mundo inteiro, fora a excelente atuação de Hilary Swank, este eu recomendo.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Metrô?!?

Muita chuva na capital dos gaúchos, e a previsão é de que se estenda até quinta-feira a noite. É amigos, viraremos sapos, rãs...

Hoje precisei visitar uma empresa à tarde e fui de ônibus e o “aguaceiro caindo céu a baixo”. Até aí normal, por que nunca tive carro; mas por causa da chuva e do trânsito demorei vinte e cinco minutos para chegar ao local, que no máximo demorariam dez. Muito engarrafamento para as 16h00min, muitos ônibus para atender a população, enfim, um caos urbano. Aí que me veio à pergunta:

- Porque Porto Alegre não tem metrô?

Na minha opinião é por falta de vontade política, como em muitas outras ações que uma grande cidade necessita, mas se existisse, com certeza a fluidez do trânsito seria muitas vezes maior.
Um transporte relativamente barato, rápido e seguro, um alto investimento é verdade, mas os benefícios são colhidos a longo prazo.

Enquanto isso convivemos com as lotações super lotadas, os ônibus abarrotados, os taxis escassos.

Pois é, esta é a Porto Alegre do futuro!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

3 Chances

Segunda-feira, dia chuvoso em Porto Alegre, muitas coisas a fazer na semana... enfim, uma semana muito importante para mim.

Pois bem, vou postar um pensamento/"causo" que meu grande amigo Diego Maltine's postou em seu blog; e com a sua devida autorização reproduzirei aqui.


Em entrevista a um repórter quando saia do jogo Inter 2 x 0 São Paulo, Rogério Ceni, goleiro do clube paulista, diz a seguinte frase, em relação a um erro da arbitragem: "Se um jogador erra três vezes ele vai pro banco; um árbitro erra a vida inteira e está sempre apitando".

Ao ver isso, lembrei de uma inesquecível história que ouvi em um programa de rádio FM, onde o locutor, com sua voz grave, disse:

"Surge um boato em uma pequena aldeia de que uma enchente estava por vir. Apavorados, todos deixavam a aldeia, às pressas, eufóricos. Menos um senhor.Ele dizia que confiava em Deus, que o Todo Poderoso jamais ia abandoná-lo, e que iria salvá-lo desta enchente.
Um amigo vai até a sua casa e o convida para fugir com ele, que lhe dava abrigo e tudo mais. O senhor disse: "- Não, Deus vai me salvar!". O amigo insistiu mais um pouco, mas desistiu e foi embora.
A enchente começa, e então vem a Polícia, oferecendo ao senhor carona para fugir, abrigo e tudo mais. O senhor responde: "Não, Deus vai me salvar, ele nunca me abandonou!". Os policiais tentaram, tentaram, mas desistiram e foram embora.
A água já estava na janela de sua casa, o senhor já estava no teto, quando, de bote, os bombeiros lhe oferecem socorro. O senhor responde: "- Muito obrigado, mas eu não vou morrer. Deus vai me salvar!". Desanimados, os bombeiros vão embora.

O senhor morre.
Chegando ao céu, chutando tudo e xingando Deus: "- Eu confiei em Você! Por que o Senhor me abandonou? Por quê não me salvou?"

Deus, calmamente, espera o senhor terminar, e responde: "- Eu tentei. Dei-lhe três chances, mas você dispensou todas elas."


Vamos ficar espertos para os "sinais" que Deus da pra gente!!!

'Deus abre os olhos de quem está pronto, mas nem sempre é fácil ver...' - João 9

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Marketing de Guerrilha

Em meados de novembro de alguns anos atrás (não lembro da data ao certo, acho que era 2005), a cidade de Porto Alegre foi “invadida” por atores vestidos com roupas que lembravam animais e outros com maquiagens alusivas a tribos africanas. Eles estavam nos pontos mais movimentados da cidade andando de uma lado para o outro com um pedaço de papelão, tipo papiro, escrito Afrika. Lembro-me que na época tal ação gerou muitos comentários, principalmente entre os jovens; tudo isso era para promover a casa noturna Afrika situada em Xangri-lá no litoral norte gaúcho. Nesta ocasião foi usado a ferramenta de marketing chamada Marketing de guerrilha, que consiste em promover um produto ou serviço com um custo baixo, objetivando alcançar o público alvo sem pagar por espaços publicitários em mídias tradicionais, tem de ser criativo, quebrar barreiras, gerar mídia espontânea, e o famoso boca-a-boca.

Essa ferramenta é muito utilizada por empresas que não dispõem de muita verba para o marketing, mas cada vez mais as empresas mundiais a usam. Em exemplo de campanha é a que a Adidas fez para promover o lançamento da camiseta 2008 do Ajax

Esta é uma reortagem da TV Unisinos sobre uma campanha pioneira em São Leopoldo.


Estas iniciativas devem ser muito bem planejadas para que se passe uma idéia positiva da empresa ou ação, pois esta ferramenta não é simples de ser usada, mas ao mesmo tempo é muito poderosa. Sinceramente, estou meio que pirando nessa de Marketing de guerrilha, quem sabe não role alguma ação. Se acontecer eu a descrevo aqui.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A briga em nossa publicidade

Hoje começa a re-matrícula do meu curso na faculdade (SENAC), e, do nada lembrei de uma aula que tive de Criatividade e Propaganda no 2º semestre, e seu tema era: propagandas agressivas entre concorrentes, ministrada pelo professor Beto Ferrari.
Isso acontece muito em todo o mundo; as empresas querem cada vez mais capitalizar novos clientes e manter os que já os tem, e muitas vezes usam deste artifício.
Em 2006/2007 o Curso pré-vestibular Universitário lançou uma campanha onde seu slogan era: Fiz Universitário e passei na UFRGS (não achei nenhuma imagem deste slogan para ilustrar), louvável a idéia, pois pela campanha o aluno que fizesse este curso já estava dentro da Universidade.
Um dos seus concorrentes, o Monteiro Lobato, usou com sátira da mesma idéia; vinculou uma campanha com as frases:
- Fiz a barba e passei na UFRGS
- Fiz regime e passei na UFRGS
- Fiz um gol e passei na UFRGS
- Fiz as unhas e passei na UFRGS
Dentre outras. Abaixo uma ilustração (é meu irmão que está na foto... hehehe).
O que mostrava que não se passe no vestibular pelo cursinho (sim, é uma grande ajuda), mas sim pela dedicação e vontade do estudante.
Esta ação do Monteiro Lobato fez com que o Universitário entrasse na justiça e com uma liminar conseguiu retirar a campanha de seu concorrente. Com isso eles modificaram o slogan para: Passei na UFRGS.
Bom, esse é o mercado e a luta pelos clientes e pela rentabilidade, quem ganha com isso são os consumidores, os estudantes da área e donos das agências de propaganda.

Numeração fixa nos times de futebol brasileiro

Muito utilizada nos países europeus, a numeração fixa para os jogadores dos clubes marca a identidade de cada jogador. Este veste o mesmo número – quando não há transferência na famosa “janela” – o ano inteiro, consequentemente isso aumenta a visibilidade do jogador e a renda de venda das camisetas.
Nas ruas de nossa capital vemos muitas camisetas do Milan com os números 22 e 7, do Kaká e Alexandre Pato respectivamente; e agora a de número 80 de Ronaldinho Gaúcho.


O fã identifica-se com seu ídolo, e no caso do futebol é mais evidente essa questão; qual colorado não gostaria de usar a camisa de mesmo número e com o nome do Fernandão, e
para os gremistas, a número 16 do Jardel.
Enfim, não entendo o porquê de a dupla gre-nal não usar a numeração fixa o ano inteiro. Sim, como o nosso mercado depende do europeu, a troca de jogadores é muito grande e com certeza no final do ano teríamos atletas com o número 35 nas costas. Mas qual o problema? É feio? Fica parecendo time de basquete ou futebol americano?
O mercado mundial do esporte mudou hoje o dinheiro “corre solto” em qualquer transação e a receita para os clubes é cada vez mais escassa, pois não temos estádios funcionais, e a gestão na maioria dos clubes e em nossa Confederação é ainda precária.

Mas hoje lendo a Zero Hora li em uma nota que a partir de 2009 todas as equipes terão a numeração fixa por causa de um contrato de televisão. Alguns clubes já se anteciparam como o Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e agora para o segundo turno do brasileirão o Internacional (antecipação dada pela vinda de D’Alessandro que quer vestir a camisa nº 15).

Boa iniciativa da detentora dos direitos televisivos, que viu que todos ganham desta forma.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Até o google!!!

Nosso país está de um jeito terrível, até o site google sabe da verdade sobre muitos de nossos políticos do país.
Faça e comprove:
Entre na página do Google e na busca digite: politico honesto

Após clique no botão "Estou com sorte".

E... vualá... eis o resultado:

Aí que eu digo!

Nossas queixas...

As pessoas, inclusive eu, reclamam que trabalham demais, que estudam e não conseguem ter tempo para mais nada, e nos fins de semana o tempo parece que voa.
A verdade é que quando tu ficas um tempo forçado em casa, como no meu caso que torci o pé, se torna meio chato.
Um dia para descansar em casa, ver um documentário obre as gangues nos presídios, assistir depois de muito tempo a malhação, escutar o CD do Luiz Marenco; é realmente bom, mas quando já são dois ou três começa a complicar, ainda mais com o pé enfaixado.
Por isso não devemos reclamar que temos um dia atribulado de tarefas como trabalho, faculdade, relatórios, TCC’s, enfim, tudo o que faz o nosso dia ser produtivo, e muitas vezes cansativo. Ávida é assim, difícil; mas mil vezes ficar cheio de tarefas do que ficar o resto dos dias sentado com o pé para cima sem fazer nada.
Devemos agradecer a Deus por nos dar a possibilidade de trabalhar e produzir, mesmo que nossos governantes e chefes não se dêem ao respeito, estamos fazendo a nossa parte, que já é um grande começo.

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.” - FILIPENSES, 2:14

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Brasil, um país perfeito.

No período de um ano o governo já arrecadou em impostosR$ 327.672 Bilhões.

Surpreso? Eu não fico, pois temos muitos impostos e para administrar um país o tamanho do nosso, nossos governantes tem de ter verba.

Fico muito satisfeito com o que o governo está fazendo, pois temos um serviço de saúde exemplar para o mundo inteiro, a segurança pública não é problema, o tráfico de drogas e a pirataria são combatidos da melhor forma possível, não temos políticos corruptos e quando existe algum ele é preso e fica em prisão perpétua até o fim da vida; e para completar a nossa seleção de futebol masculina da exemplo de como se joga um bom futebol, todos os atletas entram em campo com vontade e dedicação, e o nosso campeonato nacional de futebol atrai diversos investimentos e jogadores top de linha mundial.
Esse é o nosso país, que é perfeito; por isso me orgulho cada dia mais de ser brasileiro e não tenho vontade de sair do país.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A cerveja dentro do estádio de futebol

Uma noite quente de junho, um horário relativamente cedo para o futebol, ingresso (de estudante – 50% do valor) com um preço dentro dos padrões aceitáveis para o povo brasileiro, enfim, a cena estava estabelecida para uma bela noite.
Não vou falar sobre o jogo do Colorado, mas sim sobre uma lei, que ainda gera reclamações.
Pessoalmente gosto de ir ao estádio, sentar na arquibancada e tomar a minha cervejinha durante o jogo, e tomo somente uma. Faz algum tempo que fui privado deste direito que eu tenho, mas temos que seguir as normas estabelecidas.
Concordo que desde que houve a adesão desta lei diminuíram as provocações entre os torcedores e os outros pequenos delitos que normalmente acontecem nas arquibancadas, como arremesso de copos para o campo, ou em brigadianos, mas, como em tudo na vida, os certos e moderados pagam pelos errados.
Mas o que não entendo é o porquê de poder vender fora dos limites dos portões, e dentro não.
Esta foto é um exemplo:


Não tenho nada contra o Alemão, ele está ganhando a vida dele com o bar, e desde então compro a minha cerveja (bem gelado por sinal) antes do jogo neste mesmo bar.
Reparem a movimentação em torno uma hora antes de o jogo começar.


Mas, se uma pessoa que toma cerveja e se embebeda, pelo simples fato de embebedar-se, vai fazer isso dentro ou fora do estádio, independentemente do local; isso é questão de consciência e educação. E como a maioria das leis em nosso país nossos parlamentares promovem e recorrem ao mais fácil para tentar amenizar os problemas; até então está dando certo, mas até quando?

Ou proíbe a bebida dentro e nos arredores dos estádios, ou não proíbe; infelizmente “neste mundo” os certos e moderados pagam pelos errados.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Para inaugurar este blog, começo com um texto que, na minha opinião, define bem o que representa a figura do chimarrão para o povo gaúcho, e em seguida a representação histórica do cafezinho para o povo brasileiro.
O chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.
Pode-se dizer que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em - mão, mantêm acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação.
O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é, o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão, passou a designar o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.
O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.
Os avios ou os apetrechos do mate constituem o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.


O café é uma iguaria para vários povos do mundo e sua apreciação começou a partir de uma lenda onde num dado momento do século III d. C., um pastor de cabras, chamado Kaldi, certa noite ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira antes. Dizem que ele mesmo experimentou os frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como aconteceu com o seu rebanho. Kaldi evidentemente levou essa maravilhosa planta ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos. O abade mudou de ideia, sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação. Notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e, assim, aos poucos espalharam-se por todo mundo.
Reza a lenda que a origem foi essa.
Exitem também as evidências botânicas que sugerem que a planta do café origina-se na Etiópia Central (onde ainda crescem vários milhares de pés acima do nível do mar).
Ninguém parece saber exatamente quando o primeiro café foi tomado lá (ou em qualquer parte), mas os registros dizem que foi tomado em sua terra nativa em meados do século XV. Também sabe-se que foi cultivado no Iêmen (antes conhecido como Arábia), com a aprovação do governo, aproximadamente na mesma época, e pensa-se que talvez os persas levaram-no para a Etiópia no século VI d.C., período em que invadiram a região.
Na América do Sul a planta chegou pelas mãos dos franceses quando tentavam colonizar o Novo Mundo. Na tentativa de fincar raízes neste continente é que foram trazidas as primeiras mudas de café para o Brasil – por brasileiros em contato com os franceses – em 1727, plantando-as em Belém do Pará. Quase que de mãos em mãos as sementes do café foram “descendo” a costa do litoral brasileiro, sendo experimentado em diversas províncias (depois Estados) brasileiras até chegar na década de 1770 ao Rio de Janeiro, sendo nesta cidade onde a planta encontrou incrível adaptação.
A partir de certo momento na história do Brasil, tudo passou a girar em torno do "ouro verde", dele tudo emanando e a ele tudo se destinando: homens, animais, máquinas.
O café continua sendo até hoje uma das riquezas essenciais do Brasil, contribuindo com parte substancial das divisas obtidas pelas exportações do País.

Com essa teoria histórica entende-se o porquê do café no Brasil ser tão popular, pois existem inúmeras maneiras de fazê-lo (que digam os baristas); mas não há nada melhor do que um pingadinho pra garganta esquentar, como já diria o meu grande amigo Alex Brito.

Fonte - contextualização histórica:
http://www.apcefrs.com.br/rs/chimarrao.php
http://www.brasilescola.com/historia/o-cafe-no-brasil-suas-origens.htm
http://www.senado.gov.br/comunica/historia/cafebrasil.htm