Ontem fui ao Beira-Rio para ver meu colorado em campo. Primeiro tempo ruim, segundo tempo bom.
Mas esse não é o assunto de hoje. Volto a falar sobre a numeração fixa e as camisas dos clubes de futebol que saem dos padrões tradicionais de suas cores.
Vendo o jogo e o ouvindo na rádio
Guaíba escutei o grande narrador Aroldo de Souza criticar a numeração de “time de basquete” que o Atlético mineiro utiliza. Este mesmo e sua equipe também criticaram o Sport, que utilizou a sua camisa em tons dourados contra o mesmo Inter.
Agora eu me pergunto qual o implicância destes radialistas/jornalistas com esta prática? Esta colocação se estende também aos profissionais da
Rádio Gaúcha e
Rádio Bandeirantes.
No futebol de hoje o torcedor quer maior identificação com o seu ídolo, e o número da camisa representativo do mesmo representa uma glória para o fã. Imagina a criança de oito anos usando a nº 10 do D’alessandro ou a 9 do Fernandão. É uma pena que são poucos os clubes que adotam esta medida.
Vale ressaltar que sou contra a numeração muito alta. Explico. Ontem tinha um jogador do Atlético com o número 77, e o Dentinho do Corinthians que usou a 99. Aí já é demais.
Volta a falar sobre as camisas comemorativas.
Estas promovem uma data especial do clube ou representam um “sentimento” do mesmo. E não vejo nada demais o
Corinthians jogar com o roxo, o
Palmeiras com o Azul e o
Sport com tons de dourado; é só uma opção para o torcedor expressar a sua paixão e o seu orgulho, ainda mais que normalmente estas peças são muito bonitas.
E com certeza os clubes não adotarão estes uniformes como titulares; então mídia esportiva do rádio de Porto Alegre, relaxem e curtam o futebol...