O ano era 1994 e eu estava debruçado na minha mesa de futebol de botão jogando um Inter x São Paulo em uma fictícia final de campeonato. O São Paulo era o time da década, tinha perdido a final da Libertadores daquele ano para o Velez e o meu Inter estava mal, não se classificou para as quartas de final do Campeonato Brasileiro, foi eliminado também nas quartas pelo Ceará, e o que salvou foi o Gauchão daquele ano.
O time era bom, mas não "deu liga". Neste se destacava um jovem zagueiro com muita personalidade, que "sabia bater" (eu que nunca tive muita habilidade me identificava com o jogador). Argel. Ele foi meu ídolo futebolístico do Inter até a vinda de Carlos Gamarra, admirava a sua garra, a sua dedicação em campo e o prazer que ele tinha em vestir a camisa do colorado. Agora é técnico do clube de seu coração. Tomara que dê certo a sua contratação. Será muito difícil, mas como disse Winston Churchill:
"O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade;
o otimista vê oportunidade em cada dificuldade".
Segue um dos poucos gols que Argel fez no Inter: