segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cinemateca - XVII. O Bem Amado

Na tarde de ontem, após uma volta no Barra Shopping para fugir do calor de Porto Alegre, assisti, juntamente com minha esposa e meu pai, o filme brasileiro O Bem Amado . Esta película é uma adaptação da obra “novelística” de Dias Gomes, onde o plano principal discorre sobre o folclórico político Odorico Paraguassú e sua principal plataforma de governo, a construção e inauguração do cemitério da cidade. Este personagem é a caricatura do político brasileiro onde os desvios de verba para enriquecimento pessoal são uma constante.

Na “telinha” a história fictícia fez grande sucesso e a intenção dos diretores e produtores era que este se repetisse na “telona”. Apesar de ter sido o 6º filme mais assistido no país o Bem Amado não foi um sucesso de crítica, e eu concordo plenamente com os especialistas, pois o filme é muito repetitivo, eu diria que se torna chato, pois a história da várias voltas e volta para o mesmo lugar. Alguns personagens não têm seqüência e ouros são muito caricaturados.
Na realidade chegou a uma parte do filme que pensei em desistir de ver o final, que era óbvio. Minha esposa fez isso, saiu quase no final para tomar banho.


Então, se você está pensando em ver este filme, não o faça; alugue outro brasileiro ou um blockbuster qualquer.