Para inaugurar este blog, começo com um texto que, na minha opinião, define bem o que representa a figura do chimarrão para o povo gaúcho, e em seguida a representação histórica do cafezinho para o povo brasileiro.

Pode-se dizer que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em - mão, mantêm acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação.
O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é, o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão, passou a designar o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.
O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.
Os avios ou os apetrechos do mate constituem o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.

Reza a lenda que a origem foi essa.
Exitem também as evidências botânicas que sugerem que a planta do café origina-se na Etiópia Central (onde ainda crescem vários milhares de pés acima do nível do mar).
Ninguém parece saber exatamente quando o primeiro café foi tomado lá (ou em qualquer parte), mas os registros dizem que foi tomado em sua terra nativa em meados do século XV. Também sabe-se que foi cultivado no Iêmen (antes conhecido como Arábia), com a aprovação do governo, aproximadamente na mesma época, e pensa-se que talvez os persas levaram-no para a Etiópia no século VI d.C., período em que invadiram a região.
Na América do Sul a planta chegou pelas mãos dos franceses quando tentavam colonizar o Novo Mundo. Na tentativa de fincar raízes neste continente é que foram trazidas as primeiras mudas de café para o Brasil – por brasileiros em contato com os franceses – em 1727, plantando-as em Belém do Pará. Quase que de mãos em mãos as sementes do café foram “descendo” a costa do litoral brasileiro, sendo experimentado em diversas províncias (depois Estados) brasileiras até chegar na década de 1770 ao Rio de Janeiro, sendo nesta cidade onde a planta encontrou incrível adaptação.
A partir de certo momento na história do Brasil, tudo passou a girar em torno do "ouro verde", dele tudo emanando e a ele tudo se destinando: homens, animais, máquinas.
O café continua sendo até hoje uma das riquezas essenciais do Brasil, contribuindo com parte substancial das divisas obtidas pelas exportações do País.
Com essa teoria histórica entende-se o porquê do café no Brasil ser tão popular, pois existem inúmeras maneiras de fazê-lo (que digam os baristas); mas não há nada melhor do que um pingadinho pra garganta esquentar, como já diria o meu grande amigo Alex Brito.
Fonte - contextualização histórica:
http://www.apcefrs.com.br/rs/chimarrao.php
http://www.brasilescola.com/historia/o-cafe-no-brasil-suas-origens.htm
http://www.senado.gov.br/comunica/historia/cafebrasil.htm
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