quinta-feira, 24 de julho de 2008

Numeração fixa nos times de futebol brasileiro

Muito utilizada nos países europeus, a numeração fixa para os jogadores dos clubes marca a identidade de cada jogador. Este veste o mesmo número – quando não há transferência na famosa “janela” – o ano inteiro, consequentemente isso aumenta a visibilidade do jogador e a renda de venda das camisetas.
Nas ruas de nossa capital vemos muitas camisetas do Milan com os números 22 e 7, do Kaká e Alexandre Pato respectivamente; e agora a de número 80 de Ronaldinho Gaúcho.


O fã identifica-se com seu ídolo, e no caso do futebol é mais evidente essa questão; qual colorado não gostaria de usar a camisa de mesmo número e com o nome do Fernandão, e
para os gremistas, a número 16 do Jardel.
Enfim, não entendo o porquê de a dupla gre-nal não usar a numeração fixa o ano inteiro. Sim, como o nosso mercado depende do europeu, a troca de jogadores é muito grande e com certeza no final do ano teríamos atletas com o número 35 nas costas. Mas qual o problema? É feio? Fica parecendo time de basquete ou futebol americano?
O mercado mundial do esporte mudou hoje o dinheiro “corre solto” em qualquer transação e a receita para os clubes é cada vez mais escassa, pois não temos estádios funcionais, e a gestão na maioria dos clubes e em nossa Confederação é ainda precária.

Mas hoje lendo a Zero Hora li em uma nota que a partir de 2009 todas as equipes terão a numeração fixa por causa de um contrato de televisão. Alguns clubes já se anteciparam como o Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e agora para o segundo turno do brasileirão o Internacional (antecipação dada pela vinda de D’Alessandro que quer vestir a camisa nº 15).

Boa iniciativa da detentora dos direitos televisivos, que viu que todos ganham desta forma.

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